sábado, 19 de julho de 2008

Saudades de ti.



Não suporto este impasse
Esta noção que é crescente
Da tua ausência que me é tão eminente,
Que eu espero que passe
E acabe rapidamente.

Sinto falta do teu olhar profundo
Do teu jeito inconfundível,
De me envolver no nosso mundo
E esquecer o que é desprezível.

A vontade de te abraçar
É agora mais forte, mais intensa
Pois a minha mente relembra
E sente-se propensa
A sentir o teu toque,
Mesmo que esse não aconteça
Sofro à mercê da saudade
Que me está a atacar,
E não sei como fazer para parar.

A nostalgia persegue-me
O desânimo invade-me
Não aguento este desespêro
De não saber por quanto tempo
Estarei eu sem te ver,
Mas por pouco tempo que seja
Já à muito se fez sentir
Esta dor que não aleija,
Mas que meu coração pena
Para que não continue a ferir.

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