quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mistério toledo.

Arrasto-me por entre estas sombras
Negras, frias, malditas.
Irradiando o desespero
Destroem esperanças, provocam o meu medo.

Tremo por dentro,
Preciso de saber
Esse eterno segredo,
Mistério toledo
Que é diferenciar o mal do bem.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tudo desvanece.



Sigo pelo meio da floresta.
À minha passagem tudo desvanece,
Tudo perde o brilho, tudo escurece;
E apenas a bruma me resta.
Sou um ser deprimente e deprimido,
Um ser que nasceu arrependido
De se erguer e ter de viver
Assombrado por mágoas de acontecimentos antigos,
Por pensamentos brutos, violentos e mórbidos
Arrastando-me até um dia morrer
Possuída pelo escárnio e pelo ódio.