quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sem alento.



Num dia cinzento,
Com nuvens imponentes
Ventos violentos,
Debaixo de uma árvore,
Lá estava eu.
Apenas ser errante,
Posição constante,
Estado vegetativo,
Ou quase,
Prestes a deixar tudo.
Como que esquecendo a dor
De tão mergulhada em tristezas.
Esqueci o significado do viver
E qual o seu sabor.
Só o meu corpo parece ainda responder
Comandado por si mesmo.
Os meus olhos...
Seguem o movimento das folhas arrastadas pelo vento.
Só eu existo aqui sozinha e sem alento.