terça-feira, 15 de julho de 2008

Meio Sômbrio.



Estou a morrer
E mesmo neste momento
Me remoo por dentro,
Por não conseguiur esquecer
O que de mal consegui fazer.

Mal meu, maldita eu seja
Por magoar os outros como quem beija
Inocentemente e sem propósito maligno,
Com a crueldade de saber que aleija
E assim não conseguir contornar
A raiva que insiste em se libertar
Se não em mim,
Em outro lugar.

E o meio tornou-se sômbrio
Em meu redor, é frio,
Pequenas estrias de gelo
Que me queimam e rasgam
Aparecem em todo o meu corpo
Penetrando na carne
Deixando um pequeno encrave
Para estas pequenas lembranças
Que mais que tudo me matam
Fazendo-me perder todas e quaisquer esperanças.

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