sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ecos.



Sinto-me vazia,
Esquecida e isolada.
O meu interior é oco
Minha respiração é fria,
Mal oiço a minha batida cardíaca.
Em mim ressoam sem fim,
Mil ecos perdidos em mim.
Ecos do passado,
De tristeza e enfado.
Ecos de sofrimento,
Ecos do momento,
Ecos de ti.
Tudo que ainda não esqueci
E que ainda habita por mim,
Algures no meio das entranhas
Que houveram, já as não há...
Já nada sobra do meu eu,
A não ser um eco do que se perdeu
E do que agora não está cá.

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