sexta-feira, 11 de julho de 2008

Mosh.




Ao ritmo que as músicas o permitem
E enquanto vão sendo tocadas,
A multidão em êxtase agita-se
Ao mesmo tempo que as notas são escutadas.

Por entre a gente compactada
Abre-se a roda anseada,
Como um ritual que se repete,
Num compasso bruto,
Entram e saiem,
Correm e esmurram,
Batem e levam
Naquele círculo duro.

Uma sensação de prazer
Um cansaço sem fim
Uma corrida por gosto,
Um empurrão, um murro,
Um pontapé, uma cabeçada,
Doce violência libertada.

Para todos nós que somos do mesmo,
Porque sem moshes a vida não tem o mesmo gozo...
Que hajam mais concertos como estes
Cada vez mais metaleiros a se erguer
Para que quem não sabe, passe a saber,
Somos do metal até morrer!

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