sexta-feira, 25 de julho de 2008

Como flor que murcha.



Como flor que murcha
Que cai pouco a pouco,
Em condições agrestes
E tempos de pestes
Assim também eu me sinto.
Uma flor murcha,
Que morre aos pedaços,
Cortados os laços
Com aquilo que me mantinha viva.
Agora apenas sou restos,
Sou a semente que ficou,
Aquilo que o chão guardou,
Para que quando chegar a altura
Em que terminem os tempos nefastos,
Eu me erga mais bela, mais pura
E reabra mais escura.

2 comentários:

Eduardo Leal disse...

Um blog muito interessante... negro e triste... mas muito interessante!

Bons poemas!

Bruno disse...

És uma flor sim.. mas a mais bonita flor, uma rara flor..
A flor dos meus sonhos..
Não és uma simples flor.. és a flor!
A minha flor, uma flor tão linda!!!
Uma doce e delicada, flor..
Que merece os mais delicados cuidados o mais terno amor e o mais atencioso carinho..
Espero estar à altura desses cuidados que só tu mereces, minha querida flor.. ^^
Beijinho*