domingo, 21 de dezembro de 2008

Sou nada.



A luz do Sol nasce,
Reparte-se,
Renasce,
Chega a mim e desfaz-se.

Sou nada, nem coisa nenhuma.
Ninguém.
Sou invisível.
Não há nada que me torne perceptível
A outrem.
Sou ser inferior,
Isolado,
Sofrendo o castigo maior:
Viver contrariado.

Vivo triste,
Desesperada.
Como era bom...
Sentir que era amada
Amar uma palavra sentida
Idealizar-me viva.
Esperar a luz do dia
Que o raiar do Sol me atingisse
E eu por fim me colorisse e existisse.

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