quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sem alento.



Num dia cinzento,
Com nuvens imponentes
Ventos violentos,
Debaixo de uma árvore,
Lá estava eu.
Apenas ser errante,
Posição constante,
Estado vegetativo,
Ou quase,
Prestes a deixar tudo.
Como que esquecendo a dor
De tão mergulhada em tristezas.
Esqueci o significado do viver
E qual o seu sabor.
Só o meu corpo parece ainda responder
Comandado por si mesmo.
Os meus olhos...
Seguem o movimento das folhas arrastadas pelo vento.
Só eu existo aqui sozinha e sem alento.

2 comentários:

Pedro Silva disse...

Hail sister!!
Belo poema!
Mas um dia cinzento não significa que tenha que ser triste! Os teus olhos que seguem as folhas levadas pelo vento é que não vêm a beleza das folhas coloridas pelo outono... Eu cá gosto do Outono... E do Inverno... E da Primavera... E do Verão, lol. E de saber que daqui a alguns dias a irmandade estará de novo unida!!!

Bem haja!

Sara* disse...

Meu amor =D